Falta de saneamento básico gera 344 mil internações e sobrecarrega o SUS com doenças evitáveis

Em 2024, o Brasil registrou 344,4 mil internações relacionadas a Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI), como diarreia, hepatite A, dengue e leptospirose. Essas condições sobrecarregam o Sistema Único de Saúde (SUS) e refletem a carência de serviços adequados de água tratada e coleta de esgoto. Embora tenha havido uma redução anual de 3,6% nas internações por DRSAI desde 2008, o número de óbitos em 2023 ainda foi significativo, totalizando 11.544 mortes, especialmente entre crianças de 0 a 4 anos e idosos. A universalização do saneamento poderia reduzir em 86 mil as internações anuais, economizando R$ 49,9 milhões por ano ao SUS e até R$ 1,25 bilhão a longo prazo. Desigualdades regionais persistem, com estados como Maranhão e Pará apresentando as maiores taxas de internações por essas doenças. ​

Falta de saneamento gera 344 mil internações e sobrecarrega o SUS com doenças evitáveis | Exame

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