A ausência de saneamento básico adequado expõe a população a diversas doenças infecciosas e parasitárias, comprometendo a saúde pública e a qualidade de vida. Entre as principais enfermidades estão as doenças diarreicas causadas pela Escherichia coli, que provocam infecções intestinais severas; a hepatite A, transmitida pelo consumo de água e alimentos contaminados; e a cólera, uma infecção bacteriana grave que leva a desidratação extrema. A leptospirose, disseminada pelo contato com a urina de animais em áreas alagadas, também é uma preocupação em locais com infraestrutura precária. Além disso, a febre tifoide, causada pela bactéria Salmonella typhi, se propaga em ambientes sem controle sanitário adequado. Verminoses, como a giardíase e a amebíase, são comuns em regiões sem acesso a água tratada, contribuindo para quadros crônicos de desnutrição e problemas intestinais. Doenças transmitidas por vetores, como a dengue e a chikungunya, também são agravadas pela falta de saneamento, pois o acúmulo de água parada favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A ausência de infraestrutura sanitária adequada não apenas intensifica a disseminação dessas enfermidades, mas também sobrecarrega os sistemas de saúde, resultando em custos elevados para o tratamento e impactos sociais significativos. O investimento em saneamento é essencial para reduzir essas doenças e garantir condições de vida dignas para a população.
Quais doenças podem ser causadas pela falta de saneamento básico? – Portal Drauzio Varella
