A falta de saneamento básico no Brasil expõe desigualdades históricas e aprofunda vulnerabilidades sociais. Mulheres negras e indígenas são as mais afetadas, enfrentando sobrecarga doméstica, riscos à saúde e precariedade menstrual. Segundo reportagem do portal Gênero e Número, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2022 revelam que 10,5 milhões de mulheres negras não têm acesso à água potável, enquanto um quarto da população indígena vive sem rede geral. Essa exclusão compromete a adaptação climática e evidencia a chamada “escassez hidrorracial”, conceito que relaciona racismo estrutural à falta de infraestrutura. O texto também menciona as dificuldades da população que vive às margens dos rios da Amazônia e traz exemplos de Belém (PA), município que tem 14 bacias hidrográficas e que vai sediar a COP 30.
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