A carência de saneamento básico no Brasil impacta significativamente o desenvolvimento infantil, perpetuando desigualdades sociais desde os primeiros anos de vida. Estudos indicam que crianças sem acesso a esgoto e água tratada apresentam, em média, um rendimento 46% menor na vida adulta. A ausência desses serviços essenciais prejudica o desenvolvimento cognitivo e resulta em afastamentos frequentes de creches e escolas devido a doenças como diarreia e desnutrição. Essas condições adversas comprometem o desempenho acadêmico e reduzem as oportunidades futuras, evidenciando a necessidade urgente de investimentos em infraestrutura de saneamento para promover equidade social e melhorar a qualidade de vida das populações vulneráveis.
Falta de saneamento básico determina desigualdade desde a primeira infância
